No enterro, a mãe da estudante precisou ser amparada. Amigos e parentes estavam inconformados com a morte da jovem, de apenas 18 anos.
"Um amor de menina. Queria ajudá-lo e morreu", lamenta a amiga da família Helena Trojane.
A estudante Bárbara Calazans Laino foi encontrada morta na tarde de sábado no apartamento do músico Bruno de Melo, de 26 anos. Eles moravam na mesma rua no bairro do Flamengo, Zona Sul da cidade.
Os policiais disseram que Bruno fumou crack e teve uma discussão com Bárbara. Na delegacia, ele contou que não se lembra do que aconteceu. Quando acordou viu a jovem morta, deitada no chão. O músico ligou para o pai, que chamou a polícia.
O laudo do Instituto Médico Legal apontou morte por asfixia mecânica - estrangulamento. Bruno foi preso em flagrante e vai responder homicídio. O pai disse que chegou a interná-lo seis vezes.
"Ninguém está fazendo nada para salvar esses garotos. Prova disso são as cracolândias espalhadas pelo Brasil", diz o pai de Bruno, Luiz Fernando Proa.
A polícia apreendeu 200 mil pedras de crack este ano no Rio de Janeiro. Moradores de rua estão entre os principais consumidores. Segundo as investigações, traficantes de favelas de Manguinhos e do Jacarezinho, no subúrbio, são os que mais vendem a droga.
"Tem uma série de consequências físicas graves, fora que estimula também o comportamento violento. Uma pessoa, sob uso de crack, é capaz de matar", avisa a psiquiatra da UERJ Maria Theresa de Aquino.
"Estamos vendo o flagelo, o crack destruindo família. Não é só bala perdida, guerra no morro. Nossos jovens estão sendo mortos em casa", avalia o pai de Bruno, Luiz Fernando Proa.
Fonte: Bom Dia Brasil
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by Jeh
Sempre me pergunto quantos mais terão que morrer por causa da ganância de poucos...
E o pior é que: quem morre, geralmente, em quem não tem nada a ver com a história...
2 comentários:
pois eh... putz foi pertinho aki de casa; as vezes vc acha que tá seguro e nao conhece nem seus vizinhos
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